Um processo de catarse me está sendo necessário para que eu consiga raciocinar sobre os novos processos de pesquisa que estou conhecendo neste doutorado. Não é fácil mudar de um paradigma quantitativo para um qualitativo. Um dos pontos interessantes aconteceu na aula de 31.out.2011, durante a aula da prof.a Marília Sposito, pois fiz uma certa crítica na apresentação de um colega sobre a escolha da revista a servir de referencial num projeto da área social ou humanas, pois não entendia os critérios sobre a escolha de determinado periódico a ser escolhido, em particular critiquei a falta de explicitação do parâmetro de impacto do periódico.
Contudo fui avisado e descobri que as revistas das áreas da humanas ou sociais não apresentam parâmetro de impacto. Este parâmetro serve como referencial em termo de peso para que saibamos qual o número de citações são feitas a determinado artigo publicado ou como um determinado artigo influencia uma cadeia de publicações. Foi-me dito que o parâmetro usado na área de humanas está baseado nas categorias que a CAPES usa, os Qualis A, B e C.
Interessante que revistas das ciências naturais extremamente conceituadas - como Nature ou Science - usam intensivamente este parâmetro e alguns concursos públicos de docentes também o utilizam - pelo menos quando se realizam pontuações máximas.
Obtive a seguinte descrição da CAPES para um periódico Qualis A1: "Publicação amplamente reconhecida pela área, seriada, arbitrada e dirigida prioritariamente à comunidade acadêmico-científica, atendendo a normas editoriais da ABNT ou equivalente (no exterior). Ter ampla circulação por meio de assinaturas/permutas para a versão impressa, quando for o caso, e on-line. Periodicidade mínima de 3 números anuais e regularidade, com publicação de todos os números previstos no prazo. Possuir conselho editorial e corpo de pareceristas formado por pesquisadores nacionais e internacionais de diferentes instituições. Publicar, no mínimo, 18 artigos por ano, garantindo ampla diversidade institucional dos autores: pelo menos 75% de artigos devem estar vinculados a no mínimo 5 instituições diferentes daquela que edita o periódico. Garantir presença significativa de artigos de pesquisadores filiados a instituições estrangeiras reconhecidas (acima de dois artigos por ano). Estar indexado em, pelo menos, 6 bases de dados, sendo, pelo menos 3 internacionais".
Interessante que revistas das ciências naturais extremamente conceituadas - como Nature ou Science - usam intensivamente este parâmetro e alguns concursos públicos de docentes também o utilizam - pelo menos quando se realizam pontuações máximas.
Obtive a seguinte descrição da CAPES para um periódico Qualis A1: "Publicação amplamente reconhecida pela área, seriada, arbitrada e dirigida prioritariamente à comunidade acadêmico-científica, atendendo a normas editoriais da ABNT ou equivalente (no exterior). Ter ampla circulação por meio de assinaturas/permutas para a versão impressa, quando for o caso, e on-line. Periodicidade mínima de 3 números anuais e regularidade, com publicação de todos os números previstos no prazo. Possuir conselho editorial e corpo de pareceristas formado por pesquisadores nacionais e internacionais de diferentes instituições. Publicar, no mínimo, 18 artigos por ano, garantindo ampla diversidade institucional dos autores: pelo menos 75% de artigos devem estar vinculados a no mínimo 5 instituições diferentes daquela que edita o periódico. Garantir presença significativa de artigos de pesquisadores filiados a instituições estrangeiras reconhecidas (acima de dois artigos por ano). Estar indexado em, pelo menos, 6 bases de dados, sendo, pelo menos 3 internacionais".
Pode ser que todas as exigências acima tragam uma boa qualidade a revista, mas ainda falta o impacto que certas publicações possuem na comunidade acadêmica. Não estou aqui para escrever um documento extenso sobre o Qualis da CAPES, mas fiquei impressionado e muito pensativo com a fala que foi feita na aula.
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